• "Um blog do cacete!" - Folha de São Paulo

  • "A resolução que recomendo para a leitura deste blog é 1024 x 768." - Stevie Wonder
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    sexta-feira, janeiro 28

    Retribuirei brevemente postando a receita completa dos meus mundialmente famosos pães com manteiga. Keep in touch!

    Este post do cheesecake foi uma surpresa agradável! Que maneira original de passarem receitas... Vou imprimir esse post e rir-me com ele enquanto cozinho. E as outras pessoas rir-se-ão de mim a cozinhar. Mas é só do avental, que eu até sou jeitoso com os tachos.

    Ou então não.

    De qualquer maneira, quero deixar aqui ficar os meus - humpf - agradecimentos por teres atendido ao meu pedido. E vá lá, até te saiu um post de jeito. Não é como este, que está uma merda. Mas, hey, eu não sou cozinheiro, mesmo.

    Plof.

    Só 7 pessoas votaram no Teste da Semana sobre a chanfana. 5 leitores preferem a batata cozida, o que demonstra por A + B que a batata frita é um neologismo (ay) gastronómico mcdonaldiano que se está a instalar aos poucos nas nossas refeições.

    Mas a principal conclusão a tirar é que quanto menos hipóteses de voto absurdas eu forneço, menos leitores votam, uma vez que este último Teste foi o mais sério de todos os que já fiz, e também aquele que teve menos votos. Logo, isso significa que os meus maníacos leitores são afectados pela doença de Creutzfeldt-Jakob e morrerão todos a curto prazo, deixando este belo blog às moscas. O que não é assim tão mau: pessoas com mau gosto a ponto de lerem este blog mais valiam estar mortas.

    Ei, de repente comecei a sentir-me esquisito...

    sábado, janeiro 15

    E não foi caro.

    Hoje fui jantar à Capital Universal da Chanfana: Vila Nova de Poiares, que é aqui pertinho. Fiquei bastante satisfeito por descobrir que esta maravilha gastronómica atinge o seu auge qualitativo absoluto (uma vez que a chanfana em Poiares é a melhor de todo o universo!) aqui tão perto. Porque reparem, se tal acontecesse em Europa era uma chatice.
    Para provarem a sua versatilidade e justificarem a sua escolha como capital gastronómica, os restaurantes ofereciam aos seus clientes a possibilidade de optarem entre acompanharem a sua chanfana com batata cozida ou frita. Algumas pessoas à minha mesa estranharam a batata frita, uma vez que a chanfana sempre lhes tinha sido servida com batata cozida. Aí, eu abri a pestana e pensei com os meus botões

    Olha, isto dava um bom Teste da Semana... Bom, como quem diz.

    De maneira que prontos.

    Os comuns e mortais contribuintes também podem fazer este teste, mas não lhes vai servir de nada porque continuam impotentes. Não, não nesse sentido.

    Em tempos de crise, o Zoociedade - sendo um blog de serviço púbico -, decidiu agarrar o touro pelos cornos e dar uma ajudinha aos nossos políticos em vésperas de eleições, orientando-os. Senhores, ide aqui.

    quarta-feira, janeiro 12

    Estou farto das vossas lamúrias. Sou um bloguista egoísta e mau, logo tenho desculpa para vos mandar à merda. E só por causa disso não levam links.

    Dou por encerrado mais um Teste. Os resultados foram previsíveis, uma vez que criei uma hipótese de voto direccionada para os leitores mais sensíveis que obteve 33% dos votos e na qual me penitenciava a mim próprio por ter um humor demasiado negro. Felizmente, o bom senso e as vistas largas prevaleceram, tendo sido os votos restantes distribuídos pelas alternativas pseudo-cómicas, havendo até um leitor que deu o exemplo e me mostrou a luz, optando pela via do perdão e da misericórdia, salvando-me de arder no inferno mas não sem antes passar uns tempos no purgatório.

    Não estou incomodado porque de certeza que esses 33% que agora choram pela sorte da Indonésia são os mesmos sensíveis que apoiavam o embargo a certos produtos daí oriundos, há um punhado de anos. Para troca-tintas, já tenho os nossos políticos. Não sou indiferente à catástrofe, mas há que distinguir solidariedade de má comédia. Tenho dito.

    domingo, janeiro 9

    Pode ser que um dos professores a ler isto seja aquele que me vai vigiar o próximo exame e eu o consiga amolecer usando uma lógica sexual deturpada

    Hoje tirei fotocópias de uns apontamentos a 30% do tamanho original para levar para o meu próximo exame e copiar. Por favor, se for professor e estiver a ler isto, seja benevolente e feche os olhos quando vigiar o seu próximo exame, olhe, vá fora da sala telefonar à sua esposa que gosta tanto de si e que de certeza morre de saudades suas e tem um favorzito ou outro para você fazer antes de voltar para casa à hora de jantar. No caso de não ser casado, repare que o facto de fazer uma boa acção ajudando um aluno necessitado limpa a consciência e acalma o stress, tornando-o nessa noite um garanhão na cama com uma das suas - decerto que muitas - belas e jovens namoradas.

    sexta-feira, janeiro 7

    E a lua de mel também vai ser um luxo.

    Hmm, acho que vou querer um daqueles Elvis themed Las Vegas wedding packages, então.

    Amo-te!

    Queres casar comigo?

    quinta-feira, janeiro 6

    Outra maneira de dizer "Isso não é pera doce", "Tens aí lenha para te queimar", ou ainda "Arranjaste um 31 que não é brinquedo"

    merdas que são, como diz o outro, um barco do caralho.

    terça-feira, janeiro 4

    No fundo é tudo um golpe de marketing (Não me vão obrigar a pôr links neste post, pois não? Obrigado.)

    Ontem à noite assaltaram-me o carro e roubaram-me uma calculadora bastante cara de que é impossível prescindir nesta altura, que é de exames. Fugindo ao que vocês se calhar estão à espera, não vou falar sobre os pormenores do assalto, chorar sobre o leite derramado - o descuido até foi meu -, nem usar lugares comuns como:

    Ele anda por aí uma ladroaige...

    Não, o que vou contar é a minha visita à PSP para participar o delito. Não por esperar reaver o que me gamaram, mas por pressão paterna.
    Maneiras que fui atendido pelo Agente Principal P. Forte, um law enforcement officer que assobiava enquanto introduzia os meus dados no sistema informático, interrompendo apenas para murmurar as sílabas enquanto teclava

    Ora, morada: tra ve ssa...

    utilizando apenas os indicadores para pressionar as teclas, à excepção do backspace, em que punha a mão em forma de pirete. A sua atitude descontraída

    Téquessas... ins... tru... ments?

    era aquela que toma quem ainda agora acabou de ver um cadáver e aproveita para relaxar com o meu azar menor, o que, não sendo muito profissional, foi eficaz e deixou-me à vontade. Ao reparar no que me rodeava comecei a ficar menos preocupado. Os cartazes coloridos sobre as drogas mais comuns expostos na parede decorada com motivos caseiros, como relógios de cuco e fotografias lá da terra, também ajudaram um pouco, e depressa também eu comecei a cantarolar. O humor e a displicência daquele Agente contagiaram-me e toda a esquadra me pareceu alegre e cheia de vida, completamente o oposto de um sítio onde se vai porque o marido morreu.
    Saí da esquadra aos pulinhos, francamente contente por ter sido assaltado. Afinal de contas, não me estragaram o carro, não me assassinaram, não estou no sudoeste asiático, hoje fez sol, os passarinhos pipilam. Desta vida nada levamos, um gajo a pensar

    Algum cabrão me gamou a máquina

    E no fim descobre que o que aconteceu foi simplesmente

    A subtracção do item descrito.

    Que diabo, o ladrão não devia ser assim tão mau tipo.

    domingo, janeiro 2

    Embrulha! Ok, ok, embrulhamos todos.

    Segundo o Grande Dicionário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, que aqui tenho em casa:

    Terremoto, s. m. O m. q. terramoto, mas menos usual. (Tomo XI - de SARR a TIMA)

    Precariedade, s. f. Qualidade do que é precário. || Obs. A forma precaridade, registada em vários léxicos, é inexacta. (Tomo IX - de PERN a QUES)

    Ou seja: os erros que dou até os gajos que fazem dicionários dão, merecendo um destaque especial num de 13 volumes.

    Post sobre o ano novo escrito de forma pessoal ao qual adicionei ainda uma analogia impenetrável para garantir incompreensão completa. Feliz Ano Novo!

    Badaladas, champanhe a jorrar, passas, desejos, risos, abraços, beijos e esperança. As badaladas não estavam sincronizadas, metade do champanhe acabou no chão, as passas são um simbolismo deturpado, os desejos são uma ilusão e os risos são efémeros. Os abraços apertados entre amigos e os beijos apaixonados dos casais à minha volta, esses, são reais. Mas apesar disso senti-me algures entre uma coisa e outra, talvez no meio, como se esses dois mundos não estivessem completos. E não vão ser as badaladas, o champanhe, as passas, os desejos e os risos a mudar alguma coisa. Então, porque é que eu tenho esperança?

    Já para não falar do assalto que o passado me fez, subtilmente e de forma educada. Como alguém que, numa fila, nos toca ao de leve no ombro para nos fazer saber que está atrás de nós e que devemos ter cuidado para não lhe pisar os pés, por nos ver demasiado descontraídos na falsa segurança do presente.