Teste sobre o rasganço: não adianta discutir com esta minha lógica acutilante a avassaladora e não vale dizer que é confusa.
Como é apanágio, depois de um teste da semana ou do tempo que me apetecer, vamos a factos concretos. No contexto de um post, perguntei aos leitores se achavam que eu me devia rasgar apesar de não gostar, de forma a "manter viva a tradição". As hipóteses foram a) Acho que sim. Tradição é tradição, e o Rasganço só acontece uma vez na vida. b) Acho que não. Deve pôr-se em prática o ideal que se defende. c) Acho que se deve embebedar, rasgar-se e tirar fotos para pôr aqui no blog para a gente ver. d) Agora não, está a dar o CSI. e as opiniões dividiram-se entre pouco idiotas e muito idiotas: as muito idiotas foram as das duas últimas hipóteses, uma vez que são no gozo (a c teve 3 votos e a d 2 votos), e as pouco idiotas concentraram-se nas duas primeiras alíneas, uma vez que são a sério (a a teve 0 votos e a b 4 votos, sendo a alternativa vencedora). Interpretando os resultados analisando meramente o número de votos por hipótese, concluimos que a maioria dos leitores acha que, apesar da tradição, o free will de cada um deve prevalecer. Mas, alargando o espectro da interpretação e pegando nas opiniões muito idiotas das hipóteses c e d, verificamos que existem leitores que preferem armar-se em parvos a insinuar que o rasganço tem algum valor tradicional. A hipótese a foi assim derrotada sem direito a um voto pouco idiota, pelo que se demonstra que o rasganço é mais do que muito idiota. I rest my case. |
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