• "Um blog do cacete!" - Folha de São Paulo

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    sexta-feira, junho 30

    Força eu

    segunda-feira, junho 26

    Este post simplesmente saiu-me. É mais só giro do que propriamente interessante.

    E aqui à frente vemos um restaurante de uma famosa cadeia de comida rápida. A decoração à base de cores vivas apela ao consumismo dos clientes, que são seduzidos por uma ementa de satisfação rápida e prazer gustativo imediato. Esta grande empresa, para além de vender cancro no fígado a milhões de consumidores, é a orgulhosa responsável por pedir dinheiro para a construção de uma fundação de apoio a crianças órfãs e desamparadas que ninguém sabe se existe realmente - e, nesse caso, a sua localização exacta e medidas palpáveis de apoio social - ou se é fruto da imaginação daqueles que, ao dar uma dentada num hambúrguer, tentam compensar os danos que fazem às suas entranhas digestivas com uma alusão ténue ao facto de uma percentagem obscura da sua conta - bem como o conteúdo dos recipientes de plástico destinados ao efeito, que devido a serem transparentes revelam a natureza mesquinha de todos os intervenientes no período de vida da "refeição" exibindo moedas de poucos cêntimos e notas de quinhentos ainda-escudos - ir para ajudar as criancinhas. Mas esta Casa não se dedica apenas à venda de colesterol e ao apoio social duvidoso: o seu simpático ícone, ainda que prosaico - porque para estas coisas de criancinhas ou se escolhem animais ou palhaços e eles não devem ter querido ter trabalho a escolher um animal - é o autor de várias obras de ficção, como as tabelas de valor nutritivo dos hambúrgueres que, a julgar pelo que o palhaço romanceia, devem constituir cerca de 70% da roda dos alimentos. Agora vamos regressar ao hotel, descansem muito que amanhã é outro dia de passeio!

    quinta-feira, junho 22

    Abre tus ojos

    "As empresas que somente se conseguem levar a cabo mercê de uma grande tenacidade interior devem ser conservadas silenciosas e na sombra; apenas a pessoa as revele ou delas se vanglorie, nada mais é necessário para que pareçam fátuas, sem sentido, ou até mesmo de aparência mesquinha."
    - Italo Calvino, in O Barão Trepador

    quinta-feira, junho 8

    Diz que o Enola Gay era o Batman


    Este é o falso-vampiro-comum, se bem que para os efeitos deste texto poderia ter utilizado qualquer outro morcego. Tanto quanto se pode utilizar um morcego. E por falar nisso, quais são as utilizações que se podem dar a um morcego? Uma delas é tirar uma fotografia, como no caso deste senhor. Uma outra é aquela que os americanos usaram durante a Segunda Guerra Mundial e que entrou recentemente na minha esfera de conhecimento: bombardeiros.
    Eu explico. Na altura em que os alemães organizavam holocaustos em vez de mundiais de futebol, os americanos não acharam justo que o mundo inteiro estivesse em guerra e eles não e portanto quiseram participar. E, às páginas tantas, resolveram treinar morcegos para largarem bombas sobre os inimigos, no escuro da noite. Imagino-os facilmente a dizerem

    It's so crazy it just might work!

    Ora, eu cá não sou um estratega bélico

    Porque não sou

    mas presumo que os americanos tenham julgado que os morcegos eram os antecessores dos Stealths, com as vantagens de funcionar a ratos mortos e de ter um peso mais baixo no orçamento. E de virem com radar. Tudo isto resultou em embates de alguns morcegos, munidos das respectivas bombas, contra edifícios dos aliados.
    Não é à toa que nesta altura tenham existido bombas atónitas.