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    sábado, janeiro 7

    A relação entre uma ervilha e um pokémon.

    Nos restaurantes*, existem dois tipos de crianças: as chatas e as que gostaríamos de espancar com um cano de ferro. As chatas limitam-se a berrar na mesa ao lado, fazendo birra e reclamando que não gostam das ervilhas. Isto é coisa que nunca percebi porque - porra - uma ervilha não sabe mal, é uma engraçada bolinha verde e os putos gostam de brincar com a comida. Não é como o fígado que parece um cagalhão espalmado e eu quando era puto não gostava e continuo a evitar, embora no fundo eu até compreenda que os putos já não achem piada a simples bolinhas porque antigamente* é que se jogava ao berlinde, agora só se joga ao pokémon. Eu nunca joguei ao pokémon.
    O segundo tipo de crianças engloba todas aquelas que nos dão vontade de nos levantarmos da mesa, irmos até à mesa delas, dizer Peço desculpa interromper mas vou tentar acalmar este belo rapagão, como te chamas?, levá-lo pelo braço até aos lavabos com o consentimento dos pais

    que para concordarem com uma coisa destas é porque são uns idiotas e, nesse caso, merecem que lhes façam isto ao filho

    e aí espartiçar-lhe as trombas com o cano da pia, gritando Viste o que ganhaste, devias ter comido as ervilhas que têm tantas vitaminas. E depois voltar para a mesa e aproveitar o resto do meu jantar. Num mundo ideal, as coisas seriam assim. Também não existiriam pokémons. E também não existiriam japoneses.

    *Adoro fazer este tipo de relações nos links.

    Comentários a "A relação entre uma ervilha e um pokémon."

     

    Blogger pedro disse ... (10:31 da tarde) : 

    parabéns. além de estares certo, conseguiste exemplificar a minha definição de hipertexto.

     

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