Recentemente, no Zoociedade
- Achas que eu alguma vez soube alguma coisa?
- Pequeno conto com duas críticas positivas
- Expertise em investimento imobiliário
- A sabedoria infinita do Tó
- A suivre
- There is a light that never goes out
- A Morte Melancólica do Rapaz Ostra
- Crónica do verdadeiro Mijado
- Ou uma faca de dois gumes
- A magia do futebol
Depósito legal
terça-feira, janeiro 24
sábado, janeiro 21
quinta-feira, janeiro 12
A pedofilia forçada dos oceanos
sábado, janeiro 7
Mundo da lua:
aquele mundo que existe nos bastidores do meu cérebro, no qual ensaio todas as noites um papel de eloquência e assertividade brilhantes, durante aquele bocadinho que decorre entre o momento em que coloco a cabeça na almofada e o momento em que finalmente adormeço. |
A relação entre uma ervilha e um pokémon.
Nos restaurantes*, existem dois tipos de crianças: as chatas e as que gostaríamos de espancar com um cano de ferro. As chatas limitam-se a berrar na mesa ao lado, fazendo birra e reclamando que não gostam das ervilhas. Isto é coisa que nunca percebi porque - porra - uma ervilha não sabe mal, é uma engraçada bolinha verde e os putos gostam de brincar com a comida. Não é como o fígado que parece um cagalhão espalmado e eu quando era puto não gostava e continuo a evitar, embora no fundo eu até compreenda que os putos já não achem piada a simples bolinhas porque antigamente* é que se jogava ao berlinde, agora só se joga ao pokémon. Eu nunca joguei ao pokémon. O segundo tipo de crianças engloba todas aquelas que nos dão vontade de nos levantarmos da mesa, irmos até à mesa delas, dizer Peço desculpa interromper mas vou tentar acalmar este belo rapagão, como te chamas?, levá-lo pelo braço até aos lavabos com o consentimento dos pais que para concordarem com uma coisa destas é porque são uns idiotas e, nesse caso, merecem que lhes façam isto ao filho e aí espartiçar-lhe as trombas com o cano da pia, gritando Viste o que ganhaste, devias ter comido as ervilhas que têm tantas vitaminas. E depois voltar para a mesa e aproveitar o resto do meu jantar. Num mundo ideal, as coisas seriam assim. Também não existiriam pokémons. E também não existiriam japoneses. *Adoro fazer este tipo de relações nos links. |
Só me apetece é comer abelhas.
Não há nada pior do que fazer new post e ver este espaço em branco. Um espaço que eu devo preencher com algo que tenha algum conteúdo e interesse para quem lê este blog. Porque eu quero escrever. Mas querer não basta, e não há pior sensação do que não ter assunto. No meu 9º ano, salvo erro, tivemos como TPC de Português escrever uma composição sobre um tema livre. Dei imensas voltas à cabeça tentando encontrar um tema original e não consegui. Então, escrevi uma composição intitulada "Tema livre", em que relatava precisamente o problema de ter que escrever sobre alguma coisa mas não ter mote. A professora gostou, tive Muito Bom. Mas aqui isso já não funciona. Quase todos os bloggers já escreveram sobre a paranóia do bloqueio de escritor, e a blogosfera não tolera faltas de assunto. Ninguém é obrigado a escrever, e se é para escrever merda mais vale estar quietinho. Já vou tarde para ficar quieto, não é? Peço desculpa pela emissão, a interrupção segue dentro de momentos. |
quinta-feira, janeiro 5
Como uma pessoa que não gosta de resolver problemas resolve um problema
Tenho andado a reparar que sou mais desleixado do que julgava. O feedback que outros me dão leva-me a concluir que faço quase tudo à papo seco, conseguindo resultados pouco satisfatórios numa data de coisas em que me envolvo. Nem é por achar que é melhor investir noutras coisas, nem por não gostar do que faço, porque há coisas que gosto de fazer e mesmo assim não me empenho nelas. Sinto-me mal comigo próprio por fazer isso, uma vez que nada se consegue sem trabalho e como sou preguiçoso vejo o meu futuro comprometido. Sendo ano novo, altura de novas determinações, atitudes e tal, decidi então resolver este problema. E classifiquei-me como niilista. |